A própolis tem sido reverenciada pela humanidade ao longo dos séculos, desde as antigas civilizações egípcia, grega e romana, que já compreendiam seu poder curativo. Entre as variedades de própolis que encontramos hoje no Brasil, três tipos se destacam pela riqueza de suas propriedades: a verde, a vermelha e a marrom. Cada uma delas carrega em sua essência a força de sua origem botânica, refletindo o ambiente em que as abelhas fazem seu trabalho, criando um produto capaz de promover o bem-estar de quem o consome.
A Própolis Verde, a mais conhecida e amplamente estudada, tem sua origem no Cerrado brasileiro, onde o alecrim-do-campo, ou Baccharis dracunculifolia, fornece a resina necessária para sua produção. Esta resina é transformada pelas abelhas em um poderoso agente curativo. O Artepillin C, um dos vários compostos fenólicos encontrado na própolis verde brasileira, é o componente majoritário dessa variedade. Ele possui atividades antioxidantes e anti-inflamatórias comprovadas, fortalecendo as defesas naturais do corpo. Além disso, estudos demonstram diversos benefícios farmacológicos incluindo efeitos pró cicatrizantes, antimicrobianos, antidiabéticos, neuroprotetores, gastroprotetores, imunomoduladores e anticancerígenos. Estes atributos a tornam altamente valorizada em todo o mundo.
Já a Própolis Vermelha, mais rara, tem sua origem a partir da planta rabo-de-bugio (Dalbergia ecastaphyllum), nativa do Nordeste do Brasil. Essa própolis se distingue por suas propriedades únicas, resultado de um processo minucioso realizado pelas abelhas ao coletarem a resina dessa planta. Com uma cor vibrante e uma composição química distinta, ela possui uma força antioxidante e antimicrobiana incomparável. Desde o início dos anos 2000, quando foram iniciados os primeiros estudos das possíveis atividades farmacológicas, até os estudos atuais, a própolis vermelha tem ganhado destaque devido a extensa variedade de flavonoides, encontrados nesse tipo de própolis. Os resultados promissores da própolis vermelha reforçam a atividade antioxidante, antibiótica e anti-inflamatória, além de uma nova fonte promissora de compostos inéditos.
Por outro lado, a Própolis Marrom, diferente de suas irmãs, é a mais comum e não possui uma origem botânica específica. Ela possui menor variedade de compostos fenólicos, como os flavonoides, em comparação com a própolis verde e vermelha. Entretanto, ainda estão presentes em grandes quantidades, refletindo a sabedoria das abelhas em selecionar as melhores resinas disponíveis no ambiente para garantir a proteção de suas colmeias.
O que une essas variedades de própolis, além da dedicação das abelhas, é a relação íntima entre a planta de origem e a região em que é produzida. A vegetação do Brasil, em sua diversidade, confere à própolis brasileira características únicas, diferentes de qualquer outra parte do mundo. Seja a verde, com seu toque cicatrizante e estimulador do sistema imune, a vermelha, com sua capacidade antioxidante e protetora, ou a marrom, mais simples, mas eficaz, todas elas refletem a sintonia da natureza, abelhas e plantas.
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