Que a geleia real é excelente para a saúde e longevidade, você já sabia, certo? Mas você conhece todos os detalhes de como e por que ela é produzida na colmeia? Vamos te explicar toda essa curiosidade agora!
Ao contrário de outros produtos das abelhas, a geleia real não é abundante na colmeia; ela é mais rara e valiosa. Isso porque a geleia real é produzida pelas abelhas apenas em momentos específicos, principalmente quando há necessidade de estabelecer uma nova rainha, que em média vive de dois até cinco anos, enquanto as abelhas operárias vivem cerca de 45 dias.
A diferenciação entre as abelhas comuns e uma rainha começa no estágio larval. A larva que se tornara rainha é alimentada com uma dieta exclusiva de geleia real e isso molda não apenas o curso de suas vidas, mas também o futuro de toda a colmeia.
Essa substância é produzida pelas abelhas operárias jovens a partir de suas glândulas hipofaringeanas e mandibulares, criando uma mistura complexa e rica em proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. Quanto mais geleia real a rainha recebe, melhor será seu desenvolvimento e, consequentemente, sua longevidade e fertilidade. Por isso, mesmo após a fase larval, a rainha continua se alimentando de geleia real.
Esse superalimento é, portanto, raro e valioso devido à sua riqueza nutricional. Muitas vezes, ele é aproveitado em diversos suplementos e produtos de saúde, evidenciando seu valor não só para as abelhas, mas também para nós!
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FONTES:
PEREIRA, Heber. PRODUÇÃO DE GELEIA REAL EM COLÔNIAS COM RAINHAS SELECIONADAS, DIFERENTES MANEJOS E FORNECIMENTO DE RAÇÃO. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/bitstream/1/1801/1/000213749.pdf
SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Produção de geleia real.
Disponível em: https://sistemafamato.org.br/senarmt/wp-content/uploads/sites/2/2023/09/Colecao-128-SN-Geleia-Real-Producao-de-Geleia-Real.pdf
Pereira, D. S., Paiva, C. da S., Mendes, A. R. de A., Batista, J. S., & Maracajá, P. B. PRODUÇÃO DE GELEIA REAL POR ABELHAS AFRICANIZADAS EM MOSSORÓ, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. HOLOS. Disponível em: https://doi.org/10.15628/holos.2015.1478